Empresarial e Societário

A constituição de uma empresa ou sociedade obriga o empreendedor a ter muito mais que talento e resignação – em regra, exige também coragem.

Na verdade, coragem é o principal elemento que deve figurar no DNA do Empreendedor – o que, na acepção pura da palavra, corresponde a ter uma firmeza de espírito em face a situações e momentos complexos, aplicando-se ao fato o que se acha certo (ainda que por intuição) para fazer o que tem de ser feito.

Porém, os atos de coragem exercidos diariamente para constituir ou alavancar as atividades empresariais não podem ser regidos apenas por sentimentos subjetivos e emocionais, mas, sim, aliados à razão e à consciência técnica/jurídica, balizando e prevendo os possíveis riscos e seus efeitos.

Neste sentido, as disposições avençadas entre sócios, investidores, funcionários e colaboradores podem e devem ser regulamentadas de forma clara e objetiva, dando ênfase às ressalvas e condições de cada propósito.

Ou seja, ao aliar o talento e a experiência do empreendedor com a técnica e a prevenção de um Departamento Jurídico, mitigam-se riscos, aumentando a probabilidade de êxito; na pior das hipóteses, garante-se o reequilíbrio de relações afetadas.